De acordo com o comunicado da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, os funcionários do governo estão proibidos de fazer viagens pessoais para áreas fora de Tel Aviv, Jerusalém e Beersheba até novo aviso. No entanto, eles têm permissão para se deslocar entre essas três áreas para viagens pessoais.
Embora a embaixada não tenha explicado detalhadamente as razões por trás dessa restrição, ela ressaltou que o ambiente de segurança na região continua sendo complexo e pode mudar rapidamente com base na situação política e nos acontecimentos recentes. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez declarações relacionadas ao Irã na quarta-feira, alertando para a possibilidade de um ataque em grande escala contra Israel como retaliação a uma operação atribuída a Israel que resultou na destruição do consulado iraniano em Damasco.
Esse ataque na Síria provocou a morte de sete membros da Guarda Revolucionária do Irã, incluindo dois generais. O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que Israel será punido pelo ocorrido. Diante desse cenário de tensão, os Estados Unidos optaram por restringir as viagens de seus diplomatas como medida de precaução.
A complexa relação geopolítica entre Israel, Irã e Estados Unidos continua gerando tensões e desafios na região do Oriente Médio, e a situação permanece incerta enquanto os desdobramentos dos eventos recentes são acompanhados de perto por autoridades e diplomatas internacionais.