Senador denuncia Ministério da Saúde por distribuição desigual de verbas para cidades brasileiras em pronunciamento no Plenário.

Em seu pronunciamento no Plenário do Senado nesta quinta-feira (11), o senador Cleitinho, do partido Republicano de Minas Gerais, fez duras críticas à atuação do Ministério da Saúde. De acordo com o parlamentar, a pasta estaria privilegiando o atendimento a cidades consideradas “menos necessitadas”, em detrimento de outras localidades que enfrentam sérias dificuldades na área da saúde.

Cleitinho destacou que alguns municípios brasileiros receberam repasses com valores exorbitantes, até mesmo “dez vezes maiores do que podem gastar”, enquanto outras regiões ficaram desassistidas, sem recursos suficientes para cobrir as despesas com saúde. O senador ressaltou a urgência da transparência e da fiscalização dos gastos públicos, afirmando que é papel do Senado convocar a ministra da Saúde, Nísia Trindade, para prestar esclarecimentos sobre a gestão dos recursos.

“Começou uns meses atrás, por ter mandado R$ 50 milhões para uma cidade lá do Rio de Janeiro, não atende critérios técnicos: cidades que não têm hospital recebendo muito dinheiro. R$ 8 bilhões transferidos para cidades que não precisam. O mínimo que o Senado tem que fazer aqui é convocar a ministra da Saúde para vir, porque está virando um orçamento secreto dentro do Ministério da Saúde, e a nossa função é essa”, ressaltou o senador durante seu discurso.

Além das críticas à gestão dos recursos na área da saúde, Cleitinho também defendeu a ampliação da isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil, incluindo os professores nesse grupo de beneficiados. Para o senador, os educadores são uma das classes mais dignas e merecedoras de reconhecimento no país.

Diante das denúncias e preocupações levantadas por Cleitinho, cabe ao Senado Federal investigar e cobrar esclarecimentos sobre a distribuição dos recursos e ações realizadas pelo Ministério da Saúde. A transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos são fundamentais para garantir o acesso universal e equitativo à saúde em todo o país.

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