Essa ação dos drones iranianos é vista como uma retaliação pelo ataque que destruiu o prédio do consulado iraniano em Damasco, na Síria, no início do mês. Diante dessa ameaça, o porta-voz do Exército israelense para a imprensa árabe, Avichay Adraee, afirmou que estão sendo implementadas medidas estratégicas previamente planejadas para lidar com essa situação.
Essas medidas incluem a suspensão de serviços de GPS em algumas regiões do país, além de um monitoramento constante do espaço aéreo em busca de possíveis ameaças. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reforçou que o país tem se preparado para possíveis ataques do Irã ao longo dos anos, intensificando esses preparativos nas últimas semanas.
Netanyahu garantiu que o sistema de defesa está pronto para qualquer cenário que possa surgir e reiterou o compromisso de responder a ações que coloquem em risco a segurança dos israelenses. Além disso, o líder político agradeceu o apoio dos Estados Unidos, Reino Unido e França diante da crescente ameaça do Irã.
Por sua vez, a Casa Branca confirmou que o Irã iniciou o ataque aéreo contra Israel e ressaltou o compromisso dos EUA em apoiar a segurança de Israel. A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Adrienne Watson, destacou que o presidente Joe Biden está sendo atualizado sobre a situação e demonstrou firmeza no apoio ao aliado israelense contra as ameaças do Irã.
O Irã já era esperado que retaliasse, após o ataque ao consulado iraniano em Damasco, na Síria. O desenrolar dessa situação continuará sendo acompanhado de perto pelas autoridades internacionais, com a expectativa de que a segurança e integridade de Israel sejam preservadas diante dessa ameaça iminente.
