Israel liberta 150 prisioneiros palestinos capturados na Faixa de Gaza após sofrerem maus-tratos durante ofensiva militar

Israel anunciou a libertação de 150 prisioneiros palestinos capturados durante a ofensiva militar na Faixa de Gaza. A autoridade responsável pelas passagens fronteiriças no território palestino destacou que esses detidos foram vítimas de maus-tratos por parte das forças israelenses.

Os soldados de Israel detiveram dezenas de habitantes de Gaza durante a operação militar realizada contra o movimento islamista Hamas, que governa a região desde 2007. A ofensiva teve início em 7 de outubro, como resposta a um ataque do Hamas no sul de Israel.

Alguns dos detidos em Gaza foram liberados sem acusações, enquanto outros foram soltos pouco tempo depois da prisão. Segundo Hisham Adwan, porta-voz da autoridade que controla as passagens fronteiriças, os prisioneiros libertados apresentavam sinais de maus-tratos graves, alguns tendo sido encaminhados para tratamento no hospital Abu Yusef al Najjar.

Os prisioneiros libertados foram transferidos para Gaza por meio da passagem de Kerem Shalom, no sul do território. Ao chegar, foram levados para o hospital de Rafah para receber tratamento médico.

Um dos prisioneiros libertados relatou ter sido espancado e torturado durante a detenção, descrevendo condições desumanas em que foi mantido. A autoridade palestina denunciou que 56 presos libertados anteriormente também apresentaram sinais de tortura.

O Exército israelense afirmou que os prisioneiros seriam tratados de acordo com o direito internacional. Entretanto, organizações internacionais e autoridades locais alertaram para a gravidade dos maus-tratos relatados pelos detidos, destacando a necessidade de respeitar os direitos humanos e a integridade dos prisioneiros.

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