No sábado à noite, o Irã lançou um ataque com drones e mísseis em resposta a um bombardeio que ocorreu em Damasco, atribuído a Israel. Israel alega que o ataque iraniano foi “frustrado”, enquanto o Irã considera o assunto “resolvido” e alerta Israel contra qualquer ação “imprudente” que possa desencadear uma resposta ainda mais forte.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convocou seu gabinete de guerra após uma reunião no domingo que não resultou em nenhuma decisão, diante da incerteza sobre a melhor abordagem a adotar.
Os Estados Unidos, aliados de Israel, manifestaram a intenção de evitar uma guerra mais ampla com o Irã. O governo britânico também se pronunciou contra um ataque em represália, enquanto o presidente francês apelou para que ambas as partes evitem uma escalada de conflito.
Enquanto isso, o Exército israelense reafirma sua determinação em eliminar o Hamas, aliado do Irã, na Faixa de Gaza. A situação se intensificou desde que o Hamas atacou o sul de Israel, resultando em um elevado número de vítimas civis.
Apesar das pressões internacionais, Netanyahu demonstra disposição em lançar uma ofensiva terrestre contra o reduto do Hamas em Rafah, no sul de Gaza, o que levanta preocupações sobre um possível banho de sangue.
A ONU alerta para a gravidade da situação, com quase 1,5 milhão de deslocados em Gaza concentrados em Rafah, enquanto diversos analistas consideram a resposta de Israel ao ataque do Irã como inevitável.
A tensão no Oriente Médio atinge seu ápice, e o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, destaca a urgência de evitar mais conflitos na região. A comunidade internacional pede moderação e diálogo para evitar um desfecho catastrófico neste cenário de tensão extrema.