Rojas está sendo vinculado à tentativa de assassinato juntamente com dois integrantes do grupo político ‘Vente Venezuela’, liderado pela opositora María Corina Machado, que foi impedida de concorrer às eleições presidenciais. Maduro, que frequentemente denuncia planos para matá-lo, anunciou a detenção dos dois homens em um evento público em março.
O procurador-geral Saab acusou os dois detidos de “terrorismo” e “tentativa de magnicídio”, enquanto o ‘Vente Venezuela’ classificou as acusações como infundadas. Além disso, sete membros da equipe de campanha de Machado foram detidos e outros sete têm mandados de prisão.
A situação política na Venezuela vem se tornando cada vez mais tensa, com Rojas sendo mais um entre os 269 “presos políticos” atualmente no país, de acordo com a ONG Foro Penal. A detenção do ativista gerou críticas de diversos setores, incluindo a ONG de defesa dos direitos humanos Provea, que denunciou o ocorrido e pediu a libertação de Rojas.
No entanto, Rojas não é um desconhecido na comunidade venezuelana. Ele é líder em sua região e recentemente organizou um evento durante a Semana Santa onde bonecos representando Maduro e opositores foram queimados, o que gerou a intervenção da polícia.
Com os ânimos acirrados e a repressão política aumentando, a Venezuela enfrenta um momento delicado em sua história recente, com a detenção de Rojas sendo apenas mais um capítulo nesse cenário conturbado.