Durante a reunião, o ministro explicou que o Ministério da Educação não dispunha de condições para aumentar a proposta para os servidores, devido às limitações financeiras do orçamento da pasta. Ele ressaltou que será necessária uma complementação orçamentária para atender às reivindicações das categorias. O valor exato que será destinado aos professores e técnicos administrativos ainda não foi revelado, mas será anunciado pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
Santana lamentou a continuidade da greve e enfatizou que o governo já concedeu um reajuste de 9% para toda a administração pública no primeiro ano, após seis anos sem reajuste. Ele afirmou que, para ele, a greve só é justificável quando não há mais possibilidade de diálogo. O ministro destacou que o principal impacto da greve é o prejuízo para o país e para os alunos que dependem de serviços educacionais.
Por outro lado, o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica informou que pelo menos 360 unidades de ensino estão em greve desde o dia 3 de abril, com demandas que incluem recomposição salarial e reestruturação das carreiras. Já os professores das universidades federais iniciaram uma greve nacional na segunda-feira (15), exigindo um reajuste de 22,71% em três parcelas.
A negociação entre o governo e os servidores continua em andamento, com a expectativa de apresentação de uma proposta conciliatória que atenda as demandas das categorias em greve. A situação deve ser acompanhada de perto nos próximos dias para que um acordo possa ser alcançado e a normalidade nos serviços educacionais seja restabelecida.