De acordo com os relatórios da CGU, Sérgio Camargo violou a moralidade administrativa ao promover demissões de terceirizados por motivos ideológicos, utilizar o cargo para contratar empregados terceirizados e se dirigir de forma desrespeitosa a diretores e coordenadores hierarquicamente subordinados. O ex-presidente da Fundação Palmares ocupou o cargo entre novembro de 2019 e março de 2022, período no qual também foi alvo de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) por assédio moral contra servidores e colaboradores da entidade.
A Agência Brasil procurou Sérgio Camargo para comentar a decisão da CGU, porém, até o momento, ele não se manifestou. Esta determinação da Controladoria-Geral da União representa mais um capítulo na conturbada gestão de Camargo à frente da Fundação Cultural Palmares, marcada por polêmicas e acusações de práticas abusivas.
É importante ressaltar que a punição imposta a Sérgio Camargo não apenas o torna inelegível por um período significativo, mas também restringe suas possibilidades de ocupar cargos de confiança no governo federal. Resta agora aguardar os desdobramentos dessa decisão e como o ex-presidente da Fundação Palmares irá lidar com as consequências de suas ações.