Ex-presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, é declarado inelegível por 8 anos pela Controladoria-Geral da União

A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou, em decisão publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (17), que o ex-presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, fique inelegível por 8 anos. Além disso, ele não poderá ser indicado para cargos em comissão ou funções de confiança no Poder Executivo Federal pelo mesmo prazo. Essa sanção decorre de um processo administrativo disciplinar (PAD) instaurado para apurar a prática de assédio moral por parte de Camargo.

De acordo com os relatórios da CGU, Sérgio Camargo violou a moralidade administrativa ao promover demissões de terceirizados por motivos ideológicos, utilizar o cargo para contratar empregados terceirizados e se dirigir de forma desrespeitosa a diretores e coordenadores hierarquicamente subordinados. O ex-presidente da Fundação Palmares ocupou o cargo entre novembro de 2019 e março de 2022, período no qual também foi alvo de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) por assédio moral contra servidores e colaboradores da entidade.

A Agência Brasil procurou Sérgio Camargo para comentar a decisão da CGU, porém, até o momento, ele não se manifestou. Esta determinação da Controladoria-Geral da União representa mais um capítulo na conturbada gestão de Camargo à frente da Fundação Cultural Palmares, marcada por polêmicas e acusações de práticas abusivas.

É importante ressaltar que a punição imposta a Sérgio Camargo não apenas o torna inelegível por um período significativo, mas também restringe suas possibilidades de ocupar cargos de confiança no governo federal. Resta agora aguardar os desdobramentos dessa decisão e como o ex-presidente da Fundação Palmares irá lidar com as consequências de suas ações.

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