De acordo com as investigações, os influencers utilizavam métodos fraudulentos para manipular os sorteios e garantir lucros milionários, os quais eram utilizados na aquisição de veículos de luxo e mansões. Durante as buscas, realizadas em endereços nos bairros nobres do Rio de Janeiro e em municípios da região metropolitana, a polícia apreendeu maços de dinheiro, relógios e joias, com o intuito de reunir provas adicionais sobre os crimes cometidos, incluindo lavagem de dinheiro e a identificação de outros envolvidos no esquema criminoso.
Os perfis dos influenciadores investigados, como Gui Polêmico e Almeida do Grau, ostentam prêmios de sorteios, como carros de luxo, em meio a denúncias de compradores que afirmam não ter recebido os prêmios prometidos. Os influenciadores anunciavam rifas de valores baixos, como R$ 0,10 para concorrer a um carro avaliado em R$ 300 mil. Além disso, os suspeitos compartilhavam publicações sobre rifas de outros prêmios, como R$ 50 mil, gerando reclamações de falta de transparência e descumprimento das regras estabelecidas.
Os investigados estão sujeitos a responder por crimes como jogo de azar, crime contra a economia popular e associação criminosa. A imprensa tentou entrar em contato com os influenciadores para obter posicionamento sobre as acusações, mas até o momento não houve resposta. A operação realizada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro revelou um esquema ilegal envolvendo influenciadores digitais e rifas manipuladas, mostrando a importância de combater práticas fraudulentas no ambiente online.