Senado manifesta solidariedade a alunos vítimas de racismo em jogo de futsal em Brasília e cobra ação das escolas.

Na última terça-feira (17), o Senado Federal aprovou um voto de solidariedade aos alunos da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima, em Brasília, que foram vítimas de insultos racistas durante uma partida de futsal contra o Colégio Galois. Os estudantes do Galois teriam proferido ofensas como “macaco”, “filhos da empregada” e “pobrinhos” contra os atletas da equipe adversária.

A iniciativa partiu da senadora Leila Barros (PDT-DF), que apresentou um requerimento com o objetivo de expressar solidariedade às vítimas e ressaltar a importância de implementar programas e ações de combate ao racismo nas escolas. Segundo a senadora, é fundamental que os jovens compitam com o espírito de fair play e respeito mútuo, rejeitando qualquer forma de preconceito ou discriminação.

Durante a sessão, Leila Barros também alertou para possíveis falhas na abordagem do racismo dentro do ambiente escolar. Ela mencionou a Lei 10.639, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as instituições de ensino, públicas e privadas, como um elemento essencial na luta contra o racismo e na promoção da igualdade.

O senador Flávio Arns (PSB-PR) também se pronunciou, cobrando ações tanto do Estado quanto do Colégio Galois para lidar com o incidente. Ele enfatizou a importância de ensinar valores antirracistas aos jovens desde cedo, citando um ditado popular que ressalta a necessidade de educar e orientar as crianças para garantir um futuro mais justo e igualitário.

Diante desse episódio lamentável, é evidente que o combate ao racismo e a promoção da diversidade e inclusão devem ser prioridades em todas as esferas da sociedade, especialmente no ambiente educacional. A educação é a chave para construir uma sociedade mais justa e igualitária, onde o respeito e a valorização de todas as pessoas prevaleçam.

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