O CEO da Disney, Bob Iger, revelou essa mudança em uma entrevista à CNBC, destacando que a empresa planeja integrar a Star+ ao Disney+, encerrando a plataforma mais madura que pertencia ao grupo. A transição completa está prevista para o segundo semestre de 2024, mas já é possível assinar o combo Disney+ e Star+ por um valor promocional no Brasil.
Enquanto o Disney+ oferece produções da Marvel, Pixar e National Geographic, o Star+ conta com títulos como Deadpool, Atlanta e Os Simpsons. A empresa não informou se vai ajustar os preços ou criar planos para permitir o compartilhamento dentro de uma mesma família, como fez a concorrente Netflix.
A iniciativa de reprimir o compartilhamento de senhas faz parte de uma estratégia para reduzir as perdas anuais do streaming, estimadas em cerca de US$ 4 bilhões. Bob Iger elogiou a Netflix por sua abordagem bem-sucedida nesse sentido, que resultou no aumento de aproximadamente 30 milhões de assinantes em 2023.
Para equilibrar as contas, a Disney pretende cortar investimentos em marketing e aprimorar a tecnologia de recomendação de conteúdo para aumentar o engajamento dos usuários na plataforma. A empresa também planeja rastrear endereços IP para verificar a localização dos usuários e garantir que o acesso esteja sendo feito a partir da residência principal de cada assinante. Aqueles que violarem os termos do contrato poderão ter seu acesso limitado ou encerrado.
Com estas medidas, a Disney busca melhorar seu desempenho financeiro e competir de forma mais eficaz no mercado de streaming, seguindo os passos da Netflix, considerada o padrão ouro no setor. A expectativa é que, com uma gestão mais eficiente do compartilhamento de senhas, a empresa consiga conquistar um público ainda maior e aumentar sua rentabilidade a longo prazo.