Na época da aquisição dos equipamentos, Rui Costa ocupava o cargo de governador da Bahia e também atuava como coordenador do Consórcio Nordeste, que reúne os governos dos estados da região. Girão expressou sua preocupação com a morosidade das investigações e cobrou uma postura mais enérgica do governo federal, sugerindo o afastamento do ministro da Casa Civil enquanto as acusações de estelionato e lavagem de dinheiro não forem esclarecidas.
Além disso, o senador criticou a atuação da CPI da Pandemia, instaurada no Senado em 2021, por não incluir o Consórcio Nordeste em suas investigações. Ele ressaltou a tentativa frustrada de convocar Rui Costa e Carlos Gabas, gerente do Consórcio, para depor na comissão, destacando a falta de transparência e de comprometimento com a busca da verdade por parte da maioria dos membros da CPI.
Essa postura da CPI, segundo Girão, demonstra a necessidade de ampliar o escopo das investigações para abarcar todas as possíveis irregularidades e esclarecer os fatos relacionados à compra dos ventiladores pulmonares pelo Consórcio Nordeste. O senador enfatizou a importância da transparência e da integridade na gestão pública, reforçando a responsabilidade das autoridades em esclarecer situações suspeitas que envolvam o uso de recursos públicos.