NATO enviará mais equipamentos de defesa antiaérea para a Ucrânia em meio à guerra com a Rússia, anuncia secretário-geral.

A crise entre a Ucrânia e a Rússia está longe de acabar, e a Otan decidiu intervir enviando mais equipamentos de defesa antiaérea para ajudar o país em guerra. A decisão foi anunciada pelo secretário-geral da aliança militar transatlântica, Jens Stoltenberg, em uma reunião virtual do Conselho Otan-Ucrânia.

Stoltenberg afirmou que a Otan fez um inventário das capacidades existentes e identificou sistemas que podem ser disponibilizados à Ucrânia. Ele destacou que espera anúncios de mais remessas em breve para apoiar o país no combate aos bombardeios russos, que têm se intensificado nas últimas semanas.

Além disso, o chefe do governo alemão, Olaf Scholz, solicitou que os países ocidentais transfiram sistemas de defesa antiaérea Patriot de fabricação americana para a Ucrânia. Stoltenberg elogiou os esforços da Alemanha nesse sentido e ressaltou que há outras armas, como o SAM-T, que os aliados da Otan também podem fornecer.

A urgência da situação foi reconhecida pelos ministros da Defesa dos países da Otan, que concordaram em fornecer mais apoio militar, incluindo defesa antiaérea, para a Ucrânia. Stoltenberg enfatizou que os países que não possuem sistemas disponíveis comprometeram-se a fornecer apoio financeiro para adquiri-los em nome da Ucrânia.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, participou da reunião e ressaltou a necessidade imediata de mais sete sistemas Patriot ou equipamento equivalente para reforçar a defesa do país. A Ucrânia tem enfrentado dificuldades em manter suas capacidades operacionais diante da invasão russa iniciada em fevereiro de 2022.

Diante do cenário de conflito persistente, a Otan está mobilizando esforços para auxiliar a Ucrânia e promete apoio adicional em um futuro próximo. A ajuda está a caminho, conforme declarou Stoltenberg, que enfatizou a importância de fortalecer a defesa antiaérea ucraniana para proteger o país dos ataques aéreos russos. O mundo acompanha de perto a evolução desse conflito e a resposta da comunidade internacional para proteger a integridade territorial da Ucrânia.

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