De acordo com o tribunal, a situação levou a uma intensificação nas visitas ao estádio, que agora acontecerão semanalmente. O processo de análise de execução contratual está sob responsabilidade do Conselheiro Domingos Dissei. No ano passado, uma mesa técnica já havia sido realizada para monitorar o andamento do cronograma, o trabalho da comissão de transição e a situação dos estudos do pedido de reequilíbrio.
A determinação de cancelar o show de Roberto Carlos foi baseada em inspeções realizadas pelos bombeiros e pelo Departamento de Controle e Uso de Imóveis, que identificaram uma série de irregularidades no estádio, como falta de saídas de emergência, ausência de sinalização, portas de saídas de emergência sem as devidas barras antipânico, piso sem acabamento devido às obras em andamento e sistema de detecção de incêndio inoperante.
O Corpo de Bombeiros também apontou a ausência de um Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edificação Permanente, que deveria conter medidas de segurança contra incêndio. A previsão inicial era de que o estádio estivesse pronto para sediar a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior em janeiro deste ano, porém, devido aos atrasos nas obras e preocupações com a segurança, a final foi transferida para a Neo Química Arena, do Corinthians.
Dessa forma, a mesa técnica convocada pelo TCMSP se torna fundamental para que a concessionária e a prefeitura apresentem soluções para os problemas de segurança no Estádio do Pacaembu e garantam a execução adequada das obras para a reabertura do complexo esportivo.