Música e Saúde: A História da Musicoterapia, a Arte de Curar Através dos Sons nos Estados Unidos desde 1944

A musicoterapia é uma prática que combina arte e saúde, teve origem nos Estados Unidos em 1944 e vem conquistando cada vez mais espaço no Brasil. Através da experiência musicoterápica, os profissionais dessa área conseguem auxiliar os pacientes a se restabelecerem na comunicação, expressão, relacionamento e aprendizado. Para exercer a profissão no Brasil, é necessário possuir formação em Musicoterapia, com diploma reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).

Os tratamentos são personalizados de acordo com a necessidade de cada pessoa, com base em exames específicos. O objetivo da musicoterapia é promover a saúde, a aprendizagem, a reabilitação, o empoderamento e a qualidade de vida das pessoas atendidas. Vitor Hugo Stangler, psiquiatra do Hospital Jayme da Fonte, destaca a importância dessa prática, que pode ser realizada em unidades de internação, Centros de Apoio Psicossocial (CAPSs) e também em ambientes ambulatoriais.

Um estudo publicado em 2014 pela revista científica PLoS analisou o funcionamento do cérebro sob influência musical. Músicos de jazz foram submetidos a ressonância magnética enquanto tocavam, e os resultados mostraram que o cérebro é ativado durante a execução musical, especialmente quando os músicos improvisam em conjunto, assemelhando-se ao processo de conversação oral.

A musicoterapia não se limita ao uso de músicas, mas é uma ferramenta poderosa para pacientes com transtornos do neurodesenvolvimento, como autismo, e degenerativos, como doença de Alzheimer. Nesses casos, a música pode auxiliar na memória, além de proporcionar bem-estar, liberando substâncias como endorfina e dopamina.

Portanto, a musicoterapia tem se mostrado uma abordagem terapêutica eficaz, beneficiando pacientes que não respondem adequadamente a terapias tradicionais e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar mental. É uma prática que combina arte, ciência e saúde, demonstrando resultados positivos em diversos contextos clínicos.

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