A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Saúde, o Ministério da Educação e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Segundo informações do Itamaraty, a demanda para a criação do programa partiu do governo angolano durante uma visita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país, em agosto do ano passado.
O projeto prevê a formação de profissionais angolanos em diversas modalidades de ensino, como fellowship, doutorado, mestrado, especialização e estágio complementar. Até o momento, cerca de 200 profissionais de saúde angolanos já foram aceitos em programas de ensino oferecidos por instituições brasileiras. A expectativa é que novas instituições se juntem à iniciativa, ampliando o número de vagas disponíveis.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a importância da cooperação entre os dois países para enfrentar desafios nacionais e internacionais na área da saúde. Ela ressaltou que o programa de formação de recursos humanos em saúde é uma via de mão dupla, que não só fortalece a rede de assistência à saúde em Angola, mas também contribui para o aprimoramento do sistema de saúde brasileiro.
Em suma, a parceria entre Brasil e Angola no âmbito da saúde mostra-se como uma iniciativa relevante e promissora para a formação de profissionais qualificados e o fortalecimento dos sistemas de saúde de ambos os países. A cooperação internacional, nesse sentido, é fundamental para enfrentar os desafios crescentes na área da saúde e garantir o acesso universal a serviços de qualidade.