Jerônimo Coelho, para além de seu papel como brigadeiro, também ocupou cargos como deputado na Assembleia Legislativa Provincial Catarinense, deputado geral na Assembleia Geral Legislativa, conselheiro geral do Império, conselheiro do imperador, presidente das Províncias do Pará e do Rio Grande do Sul, e ministro da Marinha e da Guerra do Brasil. Sua atuação foi marcada pela busca pela pacificação e redação de instruções que contribuíram para a resolução de conflitos, como a guerra civil no Rio Grande do Sul.
Nascido em 1806 em Laguna, Santa Catarina, Jerônimo Coelho foi graduado em matemática e engenharia na Academia Imperial Militar. Ele também fundou o primeiro jornal em Santa Catarina, sendo considerado o fundador da imprensa catarinense. Além disso, foi responsável pela fundação da primeira loja maçônica da região.
Sua obra literária, majoritariamente jornalística, também inclui discursos, trabalhos profissionais, pareceres e relatórios. Membro de diversas instituições culturais e históricas, Jerônimo Coelho tem sua história reconhecida em instituições, ruas e praças em várias cidades catarinenses.
O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, depositado no Panteão da Liberdade e da Democracia em Brasília, reúne nomes de personalidades que se destacaram de forma heroica na história do Brasil. A inclusão de um novo nome neste livro depende de aprovação por lei no Congresso Nacional.
A contribuição de Jerônimo Francisco Coelho para a história do Brasil é indiscutível, e sua inclusão no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria seria um reconhecimento merecido de sua importância para o país.