Segundo comunicado divulgado pela empresa, a restrição aos anúncios políticos terá início em maio, coincidindo com a entrada em vigor das resoluções do TSE. O Google ressaltou seu compromisso com a integridade das eleições, afirmando que a atualização da política de conteúdo político do Google Ads visa apoiar a lisura do processo eleitoral.
As novas regras do TSE também exigem que as redes sociais adotem medidas para coibir a propagação de informações falsas ou fora de contexto. Plataformas que não removerem conteúdos antidemocráticos, como discursos racistas, homofóbicos ou nazistas, serão responsabilizadas.
Além disso, a resolução regulamenta o uso de inteligência artificial durante as eleições municipais, proibindo a manipulação de conteúdo falso para criar ou alterar imagens ou vozes de candidatos com o intuito de prejudicar ou favorecer determinadas candidaturas. A utilização de chatbots e avatares para intermediar a comunicação das campanhas eleitorais com o público também foi restringida.
O objetivo do TSE com essas medidas é evitar a circulação de montagens de imagens e vozes geradas por aplicativos de inteligência artificial com o propósito de distorcer declarações verdadeiras de candidatos e autoridades envolvidas nas eleições municipais. A intenção é garantir a transparência e legitimidade do processo eleitoral.
