Rapper preso por apoiar protestos é condenado à morte no Irã após morte de Mahsa Amini, advogado recorrerá da sentença.

O rapper Toomaj Salehi, que ficou conhecido por seu apoio aos protestos de 2022 no Irã, foi condenado à morte pelo tribunal revolucionário de Isfahan. A sentença veio após mais de um ano e meio de prisão do artista, que foi detido em outubro de 2022 por apoiar publicamente os protestos desencadeados pela morte de Mahsa Amini, uma jovem curda de 22 anos que faleceu enquanto estava sob custódia por violar as rígidas regras de vestimenta feminina estabelecidas no país.

De acordo com o advogado de Salehi, Amir Raisian, o rapper foi condenado por corrupção na Terra, um dos crimes mais graves no Irã. Além disso, ele foi acusado de várias outras acusações, como “assistência à sedição, reunião e conspiração, propaganda contra o sistema e incitação à rebelião”. O advogado afirmou que apelaria da sentença, que foi considerada controversa e gerou indignação em todo o país.

Os protestos após a morte de Amini resultaram na morte de centenas de pessoas, incluindo membros das forças de segurança, e na prisão de milhares de manifestantes. A situação gerou uma onda de repressão por parte do governo iraniano, que buscou silenciar qualquer forma de descontentamento popular.

A condenação de Salehi ressalta a grave situação dos direitos humanos no Irã e levanta preocupações sobre a liberdade de expressão e o direito à manifestação pacífica no país. O caso do rapper famoso ganhou destaque internacional e levou a comunidade internacional a exigir justiça e respeito pelos direitos fundamentais no Irã. A repercussão do caso continua a crescer, à medida que mais detalhes sobre a sentença e o processo judicial são revelados.

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