O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), explicou em entrevista à imprensa que seria necessário mais tempo para que os líderes pudessem chegar a um acordo sobre os vetos da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual, entre outros pontos em pauta. A decisão de adiar a sessão também leva em consideração o feriado do dia 1º de maio, que deve reduzir a presença de parlamentares no Congresso na próxima semana.
Dentre os assuntos que aguardavam análise estavam os vetos relacionados ao projeto que limita as saídas temporárias de presos e o veto de R$ 5,6 bilhões em emendas parlamentares. A expectativa era de que, se levados à votação, os vetos presidenciais seriam derrubados, resultando em uma derrota para o governo.
Após o anúncio do adiamento da sessão, Rodrigo Pacheco afirmou que as datas de 7 a 9 de maio serão definitivas e não haverá possibilidade de prorrogação. No total, 32 vetos estavam na pauta da sessão adiada. Para derrubar um veto presidencial são necessários os votos de 257 deputados e 41 senadores, o que torna o processo de análise dos vetos uma questão delicada que demanda negociações e acordos entre as diferentes forças políticas presentes no Congresso Nacional.