Uma idosa de 88 anos, identificada como a socialite Regina Gonçalves, tornou-se vítima de um golpe por parte do motorista com quem mantinha uma união estável de três anos. Segundo relatos, a idosa conseguiu escapar do cativeiro em que se encontrava, após um descuido do agressor, e foi acolhida pela família em Copacabana.
O caso veio à tona quando um funcionário do prédio onde Regina costumava residir afirmou que não a via há cerca de dois meses. A idosa, que era dona de dois apartamentos de luxo, estava sob os cuidados de parentes, que acusam o motorista de violência psicológica e doméstica. Por outro lado, o motorista acusa a família de não permitir que Regina retorne para sua residência no Edifício Chopin, em Copacabana.
O processo judicial em andamento tenta definir quem deve ser responsável pelos cuidados da socialite, com um laudo pericial indicando que ela pode ser suscetível à manipulação e à implementação de falsas memórias. Além disso, em 2016, o irmão de Regina propôs uma ação para interditá-la, levantando questionamentos sobre sua sanidade mental.
Após o ocorrido, a idosa encontra-se em processo de recuperação gradual, ficando sob os cuidados da família em Copacabana. O empresário João Chamarelli, representante da família, relatou que a socialite havia perdido peso e conseguiu fugir do agressor quando ele se distraiu. O inquérito sobre o caso permanece em segredo de justiça.
Chamarelli também revelou que a idosa havia sido gradualmente isolada de seus amigos pelo motorista, sendo que a comunicação passou a ser controlada por ele. Agora, a família busca garantir a segurança e o bem-estar de Regina, que enfrentou momentos de tensão e violência nas mãos de quem deveria cuidar dela.