Justiça de SP aceita denúncia contra dirigentes da Transwolff ligados ao PCC por lavagem de dinheiro.

A Justiça de São Paulo deu um passo importante na investigação da Operação Fim da Linha ao aceitar na quarta-feira (24) a denúncia contra dez investigados ligados à Transwolff (TW), empresa de ônibus que presta serviços à Prefeitura de São Paulo. Esses réus são dirigentes da empresa suspeita de ter envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma facção criminosa.

A denúncia foi oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e os réus terão que responder por crimes como organização criminosa, extorsão, lavagem de dinheiro e apropriações indébitas. O processo corre na 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital.

Essa decisão da Justiça se soma a outra ocorrida em 16 de abril, quando o Judiciário acatou a denúncia do Ministério Público de São Paulo contra 19 investigados ligados à Upbus, outra empresa de ônibus investigada na mesma operação. Ambas as empresas são acusadas de serem utilizadas pelo PCC para lavar dinheiro proveniente do tráfico de drogas.

A Operação Fim da Linha foi deflagrada no início de abril com o objetivo de cumprir 52 mandados de busca e apreensão nos endereços da Upbus e TW. A ação resultou em seis prisões e envolveu quase 500 agentes públicos do Gaeco, da Polícia Militar, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Receita Federal.

Com essas decisões da Justiça, fica evidente o avanço das investigações sobre as empresas de ônibus envolvidas com o PCC. Espera-se que as autoridades consigam desarticular efetivamente essa organização criminosa e garantir a segurança e transparência nos serviços prestados à população de São Paulo.

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