Essa decisão foi aprovada em assembleia geral ordinária realizada no dia 25 de abril, onde também foi discutida a remuneração aos acionistas referente ao exercício social de 2023. Até o momento, a Petrobras já pagou R$ 58,21 bilhões em dividendos, e com os novos repasses, a remuneração total chegará a R$ 94,35 bilhões.
O impasse em relação ao pagamento desses dividendos começou em março, quando o Conselho de Administração da Petrobras anunciou a retenção dos dividendos extraordinários devido à previsão de novos investimentos, mesmo com um lucro líquido de R$ 124,6 bilhões em 2023. A decisão foi criticada e teve repercussão no mercado, levando a Petrobras a rever sua posição e aprovar o pagamento dos dividendos.
Com a aprovação, a primeira parcela dos dividendos extraordinários será paga em 20 de maio para acionistas com ações na B3, enquanto a segunda parcela está programada para 20 de junho. A decisão do Conselho de Administração de pagar 50% dos dividendos foi tomada levando em consideração o aumento do preço do barril do petróleo e a capacidade de financiamento dos projetos da empresa.
Em meio a esse cenário, especulações sobre a permanência do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, foram levantadas, demonstrando a complexidade envolvida no setor. No entanto, a empresa reafirmou seu compromisso com os acionistas e com a transparência em suas operações, buscando sempre o equilíbrio entre seus investimentos e remunerações.