A recusa da proposta do governo foi determinada pelos 201 professores que participaram da votação. A presidente da Adufpe, Teresa Lopes, reiterou que a mobilização continua e que os docentes se engajarão em uma série de atividades dentro da UFPE.
“Temos que lutar não apenas pelo nosso benefício, mas também pelos aposentados. A greve continua e está se fortalecendo na UFPE. O Comando de Greve local está recebendo adesões diárias de diversos setores da universidade”, destacou Lopes.
Além disso, dois delegados foram escolhidos para representar a UFPE no Comando Nacional de greve, demonstrando a seriedade e determinação dos professores em alcançar seus objetivos. A mobilização seguirá intensa, com a realização de atividades para conscientizar e mobilizar mais docentes a se engajarem na luta por melhores condições de trabalho.
A proposta do governo, que previa reajustes salariais parcelados ao longo dos próximos anos, não foi considerada satisfatória pelos professores. Eles demandam uma correção de 22% para compensar as perdas inflacionárias dos últimos anos, além de melhorias na estrutura da carreira docente e reajustes orçamentários para as instituições federais de ensino.
Fica evidente, portanto, a determinação e união dos docentes da UFPE em garantir seus direitos e lutar por uma educação de qualidade. A greve continua como forma de pressionar o governo a atender às reivindicações da categoria, ressaltando a importância da valorização dos profissionais da educação superior.
