Essa projeção da OMS leva em consideração o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) como um dos indicadores que pode influenciar o aumento dos casos de câncer. Países com baixo desenvolvimento podem enfrentar um crescimento de até 142% nos diagnósticos, enquanto nos países de IDH médio o acréscimo será em torno de 99%.
Além do IDH, a OMS destaca os fatores comportamentais como hábitos de fumar, beber, má alimentação e obesidade como pontos que contribuem para o aumento dos casos de câncer. O médico Guilherme Muzzi, coordenador do serviço de transplante de medula óssea do Hospital Felício Rocho, ressalta a importância da prevenção para evitar fazer parte desta estatística alarmante.
Muzzi enfatiza que a tecnologia é uma aliada no combate ao câncer e que é essencial que os diagnósticos aconteçam de forma rápida. Ele acredita que até o meio do século, a tecnologia poderá proporcionar novos tratamentos e terapias que tenham maior potencial de cura, intensificando o desafio de tratar e curar o maior número possível de pacientes.
Diante desse cenário preocupante, é necessário que a população esteja consciente dos fatores de risco e adote medidas preventivas para evitar o desenvolvimento do câncer. A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para garantir um tratamento mais otimista e aumentar as chances de cura.