Essa é a 25ª vez consecutiva que o Brasil adota a bandeira verde, indicando um cenário positivo após o fim da escassez hídrica que afetou o país de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 pela Aneel e refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Elas são divididas em níveis e indicam o valor necessário para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia consumida pela população e indústrias.
Quando a bandeira é verde, não há custo adicional na conta de luz. Já as bandeiras amarela e vermelha implicam em acréscimos proporcionais ao consumo de energia em quilowatts-hora (kWh). Recentemente, a Aneel aprovou uma redução nos valores das bandeiras, devido ao cenário hidrológico favorável e à oferta de energia renovável no país.
A redução aprovada para a bandeira amarela foi de quase 37%, passando de R$ 2,989/kWh para R$ 1,885/kWh. Para a bandeira vermelha, patamar 1, houve uma queda de 31,3%, saindo de R$ 6,50/kWh para R$ 4,463/kWh. Já no patamar 2 da bandeira vermelha, a redução foi de quase 20%, saindo de R$ 9,795/kWh para R$ 7,877/kWh.
Com a manutenção da bandeira verde em maio e a redução nos valores das bandeiras amarela e vermelha, os consumidores brasileiros podem ficar tranquilos quanto aos custos adicionais em suas contas de luz nos próximos meses. A Aneel reforçou que as decisões são tomadas levando em consideração o panorama energético do país e visando garantir um serviço acessível e de qualidade para toda a população.
