Delegação do Egito busca trégua em Gaza com libertação de reféns pelo Hamas em Israel, enquanto guerra faz mais vítimas em meio à violência.

Uma delegação do Egito foi enviada a Israel nesta sexta-feira (26) com o objetivo de retomar as negociações sobre uma trégua na Faixa de Gaza, incluindo a libertação de reféns mantidos pelo movimento islamista Hamas, de acordo com informações divulgadas pela imprensa dos dois países.

A situação na região é de extrema tensão, com 51 novas vítimas fatais registradas nas últimas 24 horas, conforme dados do ministério da Saúde do território palestino, que é governado pelo Hamas. Um ataque com mísseis contra uma casa na Cidade de Gaza resultou na morte de pelo menos três pessoas, conforme relato de um correspondente da AFP que presenciou a cena.

Israel está preparando uma ofensiva terrestre na cidade superlotada de Rafah, localizada na região sul da Faixa de Gaza, considerada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu como o último grande reduto do Hamas. Após meses de intensos bombardeios e confrontos terrestres, o governo israelense afirma que o Hamas possui quatro batalhões concentrados em Rafah.

Em meio a essa crise, crescem os temores de um banho de sangue na região, especialmente na cidade de Rafah, que se tornou um refúgio para quase um milhão e meio de palestinos deslocados pela guerra. A delegação do Egito, um dos países mediadores ao lado do Catar e dos Estados Unidos, abordará questões de segurança durante as negociações.

Enquanto os esforços diplomáticos seguem em andamento, a violência persiste, com disparos na fronteira libanesa entre Israel e o Líbano. Confrontos diários têm ocorrido entre o Exército israelense e o movimento islamista Hezbollah, aliado do Hamas. A situação se agravou com a morte de um civil israelense em um ataque com mísseis vindos do sul do Líbano.

A guerra em Gaza deixou um rastro de destruição e sofrimento, com um número alarmante de vítimas civis. A comunidade internacional teme um desastre humanitário na Faixa de Gaza, onde a população enfrenta condições precárias de vida. Neste contexto, o desafio é buscar uma solução que possa garantir a segurança e a paz na região tão conturbada.

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