A retórica nuclear de Putin tem sido intensificada desde o início do conflito na Ucrânia, com o líder russo alertando sobre o risco real de uma guerra nuclear em um discurso à nação em fevereiro. Os exercícios militares planejados envolvem a preparação e utilização de armas nucleares não estratégicas, também conhecidas como armas táticas, projetadas para uso no campo de batalha por meio de mísseis.
As forças aéreas e navais, juntamente com tropas do Distrito Militar do Sul, localizado na fronteira com a Ucrânia, participarão dos exercícios em breve, de acordo com o Ministério da Defesa. Esse movimento é uma resposta direta às tensões crescentes entre a Rússia e o Ocidente, especialmente durante a ofensiva na Ucrânia, onde Putin tem invocado frequentemente a doutrina nuclear russa.
A recente invasão da Ucrânia em 2022 desencadeou uma crise nas relações entre a Rússia e o Ocidente, resultando no abandono de acordos nucleares e na intensificação das hostilidades. Esse cenário alarmante tem levado autoridades internacionais a expressarem sérias preocupações quanto às consequências de um conflito prolongado.
A geopolítica mundial continua sob forte tensão devido às ações agressivas da Rússia e à resposta dos países ocidentais. A escalada militar e retórica nuclear de Putin aumentam o temor de uma crise de grandes proporções, reforçando a necessidade urgente de diálogo e negociações diplomáticas para evitar um desfecho desastroso.