Segundo os panfletos, os moradores deveriam seguir em direção à zona humanitária de al-Mawasi, ao norte de Rafah, em busca de segurança. No entanto, alguns residentes expressaram preocupação com a superlotação dessa área e a falta de serviços essenciais para atender às necessidades básicas.
Abdul Rahman Abu Jazar, de 36 anos, relatou a situação de sua família, composta por 12 membros, que está acampada em uma região designada para evacuação. Ele questionou para onde poderiam ir, já que um familiar dependia de tratamento médico na área proibida de evacuar.
O porta-voz militar israelense justificou a evacuação como parte do plano para desmantelar o Hamas, após um ataque com foguetes que resultou na morte de quatro soldados israelenses. O Exército atribuiu o lançamento dos foguetes a uma área adjacente a Rafah, reiterando a necessidade de neutralizar as forças terroristas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 1,2 milhão de pessoas estão atualmente abrigadas em Rafah, muitas delas fugidas de outras regiões de Gaza. Organizações de ajuda internacional expressaram preocupação com a iminente invasão e a falta de um plano humanitário eficaz para proteger a população vulnerável.
A guerra entre Israel e Hamas resultou em um grande número de mortes e refugiados, intensificando a situação humanitária precária na região. Enquanto os confrontos continuam, a população civil aguarda ansiosamente por uma solução pacífica que restaure a segurança e a estabilidade em Rafah e em toda a região.
