De acordo com Kirby, a ausência da delegação israelense em Washington impediu a oportunidade de ter uma conversa aprofundada sobre alternativas viáveis à intervenção em Rafah. O cancelamento ocorreu logo após os Estados Unidos optarem por se abster em uma votação no Conselho de Segurança da ONU, que visava um cessar-fogo em Gaza, decisão que desagradou o governo israelense, liderado por Benjamin Netanyahu.
No entanto, Kirby afirmou que a abstenção na votação não representa uma mudança na política norte-americana e ressaltou que os Estados Unidos não condenaram o Hamas no texto da resolução, o que justifica a posição adotada. Ele ainda enfatizou o apoio dos Estados Unidos a um cessar-fogo no contexto de um acordo de reféns, em referência aos esforços para libertar as pessoas que foram sequestradas pelo Hamas em outubro.
A escalada do conflito entre Israel e o Hamas resultou em um elevado número de vítimas, com mais de mil mortos em Israel e dezenas de milhares em Gaza. Os Estados Unidos, historicamente aliados de Israel, têm expressado sua frustração com o número crescente de vítimas civis na Faixa de Gaza, o que tem gerado tensões na relação entre os dois países.
As autoridades norte-americanas continuam buscando uma solução para o conflito, enquanto a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos dessa crise humanitária. A situação delicada na região demanda ações urgentes e diplomaticamente sensíveis para alcançar uma resolução pacífica e duradoura.