A ministra apóia a agenda de transformação do governo, impulsionando mudanças significativas para impulsionar o progresso do país.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, alertou nessa sexta-feira (22), durante um fórum promovido pela Virada Sustentável em São Paulo, sobre a necessidade de uma agenda de transformação para evitar um ponto de não retorno nas mudanças climáticas. Ela ressaltou que é fundamental mudar a maneira de produzir, consumir e nos relacionarmos com a natureza, além de destacar a importância de empresas, artistas e cidadãos no despertar para essa questão.

Marina Silva enfatizou que caso essa transformação não ocorra, estaremos colocando em risco as populações do mundo. Ela citou o exemplo das chuvas intensas que causaram enchentes e 47 mortes no Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, e em São Sebastião, no litoral paulista. Segundo a ministra, esse modelo de desenvolvimento está “jogando mísseis e fazendo uma guerra contra a vida”.

A ministra participou da Cúpula da Ambição Climática da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, na qual anunciou que o Brasil vai corrigir sua meta climática, comprometendo-se a reduzir as emissões em 48% até 2025 e em 53% até 2030. Marina Silva mencionou que o governo brasileiro criou grupos de trabalho para focar em ações de mitigação e adaptação para cumprir essas metas. Ela ressaltou a importância de países em desenvolvimento receberem ajuda para lidar com as mudanças climáticas, enfatizando que o Brasil quer liderar pelo exemplo.

A ministra também abordou o calor extremo que tem afetado diversos estados brasileiros nos últimos dias, como São Paulo. Ela explicou que, embora seja influenciado pelo fenômeno natural do El Niño, esse calor excessivo é potencializado pelas mudanças climáticas. Marina Silva ressaltou a gravidade dessa situação e afirmou que o governo está agindo de forma emergencial para minimizar os impactos, além de trabalhar na construção de um plano de prevenção para eventos extremos.

O discurso da ministra destaca a urgência de uma ação transformadora para enfrentar as mudanças climáticas, envolvendo não apenas governos, mas também empresas, artistas e cidadãos. Ela alerta para os riscos de não agirmos decididamente nesse sentido e destaca a importância de um compromisso internacional para ajudar os países em desenvolvimento a enfrentarem o desafio das mudanças climáticas. O posicionamento de Marina Silva reforça a necessidade de uma abordagem de longo prazo, que vá além da mitigação e adaptação, e promova uma transformação significativa na forma como interagimos com a natureza.

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