A informação sobre a apreensão só foi divulgada à noite, revelando detalhes sobre o esconderijo do armamento. A maior parte dos fuzis estava escondida em guarda-roupas e malas espalhadas por toda a residência. Além disso, armas e munições foram encontradas dentro de três carros de luxo.
Dentro da casa, os policiais federais também encontraram maquinários e uma estrutura para montagem e manutenção dos fuzis. Segundos os investigadores, há indícios de que o armamento seria distribuído para traficantes e milicianos que atuam em comunidades no estado do Rio de Janeiro.
Os três suspeitos presos, juntamente com todo o material apreendido, foram levados para a superintendência da Polícia Federal. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, comentou sobre a ação através do Twitter, informando que estão intensificando as ações para apoiar o Rio de Janeiro no trabalho de segurança pública.
Além dessa apreensão, uma grande operação está sendo realizada no Rio de Janeiro desde a última segunda-feira (9). A Operação Maré tem como objetivo combater a facção criminosa que atua no Complexo da Maré, conjunto de favelas na zona norte da cidade.
Nas primeiras horas do terceiro dia de operação, cinco pessoas foram presas e cinco fuzis foram apreendidos, segundo informações do governo do estado. Além disso, policiais estão investigando outras comunidades para onde os criminosos teriam fugido, uma vez que eles não permanecem no mesmo local por muito tempo.
O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, José Renato Torres, afirmou que os criminosos estão em constante movimentação e a polícia está agindo para fechar o cerco. Durante a operação, foram encontrados quatro fuzis no Complexo do Chapadão e outro na Cidade Alta, ambas localidades na zona norte.
Desde o início dessa megaoperação, que já conta com 17 suspeitos presos, foram apreendidos mais de meia tonelada de maconha e drogas sintéticas, 100 quilos de pasta base de cocaína, além de armas e 98 veículos. A polícia também removeu dez toneladas de material usado para fazer barricadas nas ruas das comunidades. Até o momento, os nomes dos presos não foram divulgados.
