Blinken planejava chegar a Israel na quinta-feira e se encontrar com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que prometeu uma resposta implacável aos militantes islâmicos. O presidente americano, Joe Biden, reiterou em um telefonema a Netanyahu o apoio inabalável dos Estados Unidos. Além disso, o Departamento de Estado informou que o número de cidadãos americanos mortos na violência no Oriente Médio aumentou para pelo menos 22, e há um número indeterminado de reféns americanos nas mãos do Hamas.
Em um discurso emocionado na terça-feira, Biden condenou o ataque do Hamas, que resultou na morte de crianças, participantes de um festival de música e outros civis. Ele descreveu o ataque como “um mal puro e não adulterado solto neste mundo”. A resposta dos Estados Unidos foi apoiar o direito de Israel a uma resposta contundente.
O porta-voz de Blinken, Matthew Miller, deixou claro que o objetivo da visita do secretário de Estado era estreitar os laços com Netanyahu e discutir medidas para reforçar a segurança de Israel. A Casa Branca anunciou que a Marinha americana está pronta para enviar um porta-aviões para a região, se necessário.
No entanto, o governo americano deixou claro que a luta é contra o Hamas, não contra o povo palestino. Eles também receberam com satisfação uma mudança radical da União Europeia, que inicialmente propôs cortar a ajuda ao desenvolvimento para os palestinos, mas voltou atrás na decisão.
Enquanto Israel anunciou que vai cortar o fornecimento de alimentos, energia elétrica e água na Faixa de Gaza, a Casa Branca disse estar trabalhando ativamente com Israel e o Egito para dar aos civis uma passagem segura para sair de Gaza. No entanto, o Hamas fez um grande número de reféns e ameaçou matá-los, o que complica ainda mais a situação.
Após sua visita a Israel, Blinken seguirá para a Jordânia, outro parceiro próximo dos Estados Unidos na região. Biden e Netanyahu tiveram diferenças no passado, mas agora parecem ter deixado isso de lado, já que Netanyahu formou um governo de emergência em tempos de guerra, que conta com a participação do líder da oposição Benny Gantz.
A situação no Oriente Médio é complexa e delicada, mas os Estados Unidos estão determinados a apoiar Israel em sua luta contra o Hamas. A visita de Blinken é um sinal claro de solidariedade e reafirmação do apoio inabalável dos Estados Unidos a Israel. A comunidade internacional está de olho na evolução dessa crise e esperando por uma solução pacífica e duradoura para o conflito entre Israel e Palestina.
