Hamas liberta duas mulheres sequestradas em ataque a Israel após mediação do Catar e do Egito

O grupo islâmico Hamas anunciou hoje que libertou duas mulheres que haviam sido sequestradas durante o ataque realizado por eles em território israelense no último dia 7. As mulheres estavam sendo mantidas como reféns na Faixa de Gaza, que está sob controle do Hamas. O porta-voz do braço militar do Hamas, Abu Obeida, afirmou que a libertação das mulheres ocorreu “por razões humanitárias urgentes” e contou com a mediação do Catar e do Egito. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha também facilitou a libertação das reféns.

No entanto, as autoridades israelenses ainda não confirmaram a libertação das duas mulheres. A imprensa de Israel identificou as mulheres como Yocheved Lifshitz e Nurit Kuper, que são octogenárias do kibutz Nir Oz e foram capturadas juntamente com seus maridos durante o ataque do Hamas.

De acordo com a imprensa do Egito, as duas reféns libertadas pelo Hamas já chegaram ao posto fronteiriço de Rafah, localizado no sul da Faixa de Gaza. Segundo estimativas dos responsáveis pelo kibutz Nir Oz, cerca de um quarto dos 400 habitantes foram mortos, sequestrados ou estão desaparecidos.

O Hamas acusou Israel de ter violado os acordos feitos com os mediadores para a operação de libertação, que teriam sido fechados há oito dias. Por outro lado, autoridades israelenses afirmam que mais de 220 pessoas, entre cidadãos israelenses, estrangeiros e dupla nacionalidade, foram levadas à força para a Faixa de Gaza pelos combatentes do Hamas durante o ataque do dia 7 de outubro.

Desde então, Israel tem realizado constantes bombardeios na Faixa de Gaza como parte de sua estratégia para “aniquilar” o movimento islâmico. No entanto, a libertação das duas mulheres pode ser um sinal de uma possível trégua entre as partes envolvidas no conflito.

É importante ressaltar que as informações são baseadas em comunicados do Hamas e não foram confirmadas por autoridades israelenses. A situação na região continua tensa e a incerteza sobre o futuro do conflito permanece.

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