O nascimento do bebê é resultado do uso do novo sistema INVOcell, uma espécie de incubadora que é colocada sob o colo do útero de uma das mulheres do casal. Diferente dos tratamentos em laboratório, o INVOcell permite que o embrião se desenvolva dentro do corpo da mulher nos primeiros dias após a concepção, e não em um ambiente de laboratório.
No caso de Derek, Azahara foi quem ingeriu a cápsula contendo o INVOcell, dando início ao desenvolvimento do embrião. Após o período de desenvolvimento, a cápsula foi retirada com o embrião em seu interior e transferida para o útero de Estefanía, que carregou o bebê por quase nove meses.
Azahara revelou que a experiência de ter o embrião no colo do útero por cinco dias foi como se ela também carregasse o bebê dentro de si. O processo de gestação teve início em março deste ano.
O Hospital Juaneda Miramar destacou a importância emocional desse procedimento, já que permite que ambas as mulheres compartilhem a gestação do embrião. A instituição publicou uma nota em seu site ressaltando a relevância desse marco, que representa um avanço na medicina e abre portas para casais do mesmo sexo que desejam ter filhos biológicos.
O nascimento de Derek mostra como a Espanha tem avançado no campo da medicina reprodutiva, buscando formas inclusivas de permitir que casais formados por pessoas do mesmo sexo também possam realizar o sonho da maternidade.
Essa notícia é um exemplo de como a sociedade tem evoluído em questões de gênero e diversidade, proporcionando cada vez mais oportunidades para diferentes modelos familiares. O nascimento de Derek representa uma vitória para o casal e, ao mesmo tempo, um avanço na conquista de direitos e na busca pela igualdade.