Apesar disso, o Serviço Secreto encerrou a investigação sem encontrar um culpado. Em julho, a agência afirmou ter realizado uma revisão minuciosa, identificando centenas de pessoas que poderiam ter tido acesso à área onde a droga foi encontrada. Entretanto, não foram encontradas evidências físicas, como uma amostra de DNA ou impressões digitais, que vinculassem a substância a alguém.
De acordo com a agência, a falta de evidências físicas impossibilitou a identificação de uma pessoa suspeita entre as centenas de indivíduos que passaram pelo local onde a cocaína foi descoberta. A falta de imagens de vídeo de vigilância também dificultou a identificação de quem trouxe a droga ilícita para o complexo.
A hipótese mais plausível até o momento é que a cocaína tenha sido deixada para trás por um dos visitantes que passaram pelo prédio naquela semana. Essa informação foi dada por uma fonte que preferiu não se identificar. A cocaína foi encontrada no início de julho em uma área do saguão da Ala Oeste, onde os visitantes e funcionários podem guardar seus dispositivos pessoais.
A descoberta da cocaína gerou polêmica e preocupação, especialmente entre os republicanos. O presidente da Câmara, Kevin McCarthy, criticou a questão, alegando que “não existe justiça igual” e que qualquer situação envolvendo “Biden, Inc.” é tratada de forma diferente. Enquanto isso, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou que o presidente Joe Biden foi informado sobre a investigação em andamento, considerada “incrivelmente importante”.
No entanto, segundo a agência de notícias AP, o presidente e sua família estavam em Camp David quando a substância foi encontrada. O Serviço Secreto identificou a substância como cloridrato de cocaína por meio de um teste realizado por sua equipe de materiais perigosos. A descoberta levou ao fechamento temporário de parte da Casa Branca, enquanto os funcionários avaliavam se a substância era perigosa.
A investigação do Serviço Secreto não encontrou um suspeito ou responsável pela cocaína encontrada na Casa Branca, tendo encerrado as atividades devido à falta de evidências físicas. As imagens divulgadas, juntamente com a polêmica gerada em torno do episódio, colocam em evidência a segurança e supervisão dos espaços de acesso na sede do poder americano.