Pérez Salas foi detido, de acordo com o registro, às 13h27 locais (16h27 de Brasília) após uma operação intensa da Guarda Nacional em Culiacán. A capital do estado de Sinaloa, onde helicópteros e pessoal terrestre foram mobilizados, conforme relatado pela mídia local.
Os Estados Unidos, que ofereciam até 3 milhões de dólares pela captura, acusam “Nini” de ser o chefe de segurança dos “Chapitos” e de traficar “vastos” fluxos de fentanil para o país. O Departamento de Estado americano afirma que Pérez Salas trabalha “diretamente para o principal assistente de Iván Archivaldo Guzmán Salazar”, um dos filhos do encarcerado Joaquín “Chapo” Guzmán e atual chefe do Cartel de Sinaloa junto com Ismael “Mayo” Zambada, um dos fundadores da organização.
Pérez Salas é apontado como um dos comandantes dos “Ninis”, um grupo armado e “particularmente violento” encarregado de proteger os filhos do “Chapo”, de acordo com a agência americana. Em abril passado, um tribunal federal do sul de Nova York acusou “Nini” de conspiração para importação e tráfico de fentanil, bem como posse de metralhadoras e outros dispositivos destrutivos, acrescentou o Departamento de Justiça.
O Cartel de Sinaloa é apontado pela Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA) como responsável “em grande parte” pelo tráfico de fentanil para o país nos últimos anos.
A captura de Néstor Isidro Pérez Salas representa um grande avanço na luta contra o tráfico de drogas, especialmente considerando a influência e as operações do Cartel de Sinaloa. A cooperação entre autoridades mexicanas e americanas foi fundamental para o sucesso da operação, que resultou na prisão de um dos principais membros de um dos grupos mais poderosos do narcotráfico na região.
Essa captura é mais um passo essencial no combate ao crime organizado e no enfraquecimento das estruturas do tráfico de drogas no México e nos Estados Unidos. Espera-se que a prisão de Pérez Salas resulte em uma diminuição significativa das atividades ilícitas do Cartel de Sinaloa e represente um golpe importante contra o tráfico de fentanil, especialmente no que diz respeito ao fluxo para os Estados Unidos.
