Condições “duras” em Gaza: Israel nega tentativa de deslocar civis e reconhece a importância das organizações humanitárias.

Israel afirma que não está tentando obrigar os civis palestinos de Gaza a abandonar suas casas de maneira definitiva, mas reconhece que as condições são “duras” no território. O porta-voz do Exército de Israel, Jonathan Conricus, declarou que “não estamos tentando deslocar ninguém, nem tentando retirar ninguém de algum lugar de forma permanente”. Ele também pediu aos civis que deixem a área de combates e designou uma zona humanitária dentro da Faixa de Gaza. No entanto, a questão do êxodo palestino é extremamente delicada no mundo árabe, especialmente após o evento chamado de ‘Nabka’, ou catástrofe, que resultou no deslocamento de 760.000 palestinos, durante a guerra de independência de Israel entre 1948 e 1949.

A guerra foi declarada ao movimento islamista palestino Hamas, que governa a Faixa, após o ataque de seus combatentes em 7 de outubro no sul de Israel. Segundo as autoridades israelenses, quase 1.200 pessoas, a maioria civis, foram assassinadas no ataque, muitas delas massacradas em suas casas, além do sequestro de 240 pessoas pelo Hamas. Por outro lado, o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirma que mais de 15.500 pessoas morreram no território, a maioria civis, devido ao impacto dos bombardeios israelenses incessantes e da intervenção terrestre.

A ONU calcula que 1,8 milhão de moradores de Gaza foram deslocados, o que representa 75% da população do território. Consciente da situação, Israel ressalta a importância do apoio das organizações humanitárias internacionais para ajudar com a infraestruturas na área de Al Mawasi, uma estreita faixa costeira dentro do território palestino. A preocupação internacional com o impacto dos bombardeios israelenses e da intervenção terrestre é crescente diante do elevado número de mortes e deslocamentos. A situação também levanta questionamentos sobre as medidas necessárias para garantir a segurança dos civis em meio a um cenário de guerra.

No entanto, é fundamental considerar que as informações relatadas sobre o conflito têm sido extremamente controversas e influenciadas pelas perspectivas de cada uma das partes envolvidas. Portanto, é importante buscar fontes seguras e isentas para compreender a complexidade desse conflito.

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