Secretário de Estado dos EUA, Blinken, defende proteção de jornalistas em Gaza em meio ao conflito entre Israel e Hamas.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, enviou uma carta à Agência France-Presse (AFP) nesta terça-feira (12), defendendo a necessidade de proteger os jornalistas que reportam de Gaza sobre o conflito entre Israel e os combatentes do Hamas. Em sua carta, Blinken ressaltou que os Estados Unidos continuam enfatizando com Israel e outros países a importância de proteger os jornalistas do perigo, apoiando de maneira inequívoca a proteção dos profissionais durante conflitos armados.

O secretário de Estado lamentou as mortes e ferimentos de jornalistas que ocorreram durante o conflito em Gaza. Segundo o Comitê para a Proteção de Jornalistas, um total de 63 profissionais de imprensa – 56 palestinos, 4 israelenses e 3 libaneses – foram mortos. Diante dessa situação, a AFP e outros veículos de comunicação também solicitaram a ajuda de Blinken para retirar seus funcionários de Gaza, uma vez que Israel impôs o fechamento total das fronteiras dentro do território.

Blinken garantiu que a saída segura de Gaza para cidadãos americanos e estrangeiros é uma prioridade, ressaltando que essa questão ganhou apoio do Egito, da ONU e de Israel. Além disso, cerca de 100 legisladores franceses, a maioria de esquerda, enviaram uma carta à primeira-ministra, Elisabeth Borne, pedindo auxílio na retirada de jornalistas da AFP que estão bloqueados em Gaza.

Essa situação coloca em evidência a importância crucial de proteger a liberdade de imprensa e a segurança dos jornalistas que atuam em zonas de conflito. O papel dos jornalistas é essencial para levar informações objetivas e imparciais ao público, garantindo a transparência dos eventos que ocorrem em situações de guerra e conflitos armados.

A carta de Antony Blinken à AFP destaca a preocupação e o compromisso das autoridades americanas em garantir a segurança dos jornalistas em Gaza, além de buscar soluções para a retirada dos profissionais que estão enfrentando dificuldades de acesso e segurança devido à situação de conflito na região. Essa atitude reforça a importância da cooperação internacional para proteger a integridade física e profissional dos jornalistas, garantindo que eles possam exercer seu trabalho sem temer pela própria segurança.

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