Durante a leitura da sentença, o acusado, Nicolás Zepeda, ouviu impassível e em pé diante do banco dos réus, antes de cair em prantos. Seu pai, Humberto Zepeda, tentou consolá-lo acariciando-lhe a cabeça. Durante o julgamento, o acusado negou os fatos, reiterando nesta quinta-feira que não é um assassino e que não matou Narumi.
Além da pena de prisão, o tribunal acrescentou a proibição de Zepeda permanecer na França, após cumprir a pena. Ele também deverá pagar uma indenização de 220.000 euros à família da vítima, divididos entre pai, mãe e irmãs, e 5.000 euros ao namorado da jovem à época dos fatos.
A promotoria conseguiu impor a tese de que Zepeda viajou para a França com o objetivo de reconquistar sua ex-namorada, e caso falhasse, a mataria. Após espioná-la durante vários dias em sua residência universitária, Kurosaki e Zepeda foram jantar juntos em dezembro de 2016, e em seguida, ele a matou na madrugada do dia 5.
A ascensão em busca de dúvida sobre a morte não teve sucesso, e o promotor afirmou que o crime foi um feminicídio. Para a acusação, ele também teria se apossado do celular da ex-namorada e se fez passar por ela ao enviar mensagens a pessoas próximas, fazendo com que as buscas pela jovem fossem adiadas até seu retorno ao Chile.
A defesa tem agora cinco dias para recorrer da condenação à Corte de Cassação Francesa, que examinará se o processo tramitou corretamente e, se necessário, pode determinar um novo julgamento. Essa é a última instância para contestar o veredito.
