Rudy Giuliani, ex-advogado de Donald Trump, se declara em insolvência e é condenado a pagar R$721 milhões por difamação eleitoral.

O ex-advogado pessoal de Donald Trump, Rudy Giuliani, apresentou um pedido de insolvência nessa quinta-feira (21). A ação vem poucos dias depois de ele ter sido condenado a pagar mais de 148 milhões de dólares a duas agentes eleitorais por difamá-las em 2020. Em seu pedido, Giuliani declarou possuir bens no valor de até US$ 10 milhões e um passivo de até US$ 500 milhões.

Especificamente, a maior parte de suas dívidas consiste nos 148 milhões de dólares que um júri federal de Washington determinou que ele pagasse a Ruby Freeman e sua filha Wandrea “Shaye” Moss por suas declarações falsas sobre a fraude eleitoral de 2020. Esse julgamento ocorreu em 15 de dezembro.

Além disso, o pedido de insolvência inclui dívidas que variam de centenas de milhares a milhões de dólares com o Serviço de Impostos Internos, as autoridades fiscais de Nova York, ex-advogados e contadores. Também foram registrados valores “desconhecidos” devidos a Hunter Biden, Dominion e Smartmatic. Todas essas ações judiciais estão em curso.

Ruby Giuliani foi declarado responsável em agosto por difamar Freeman e Moss, e um júri federal concedeu mais de 16 milhões de dólares a cada uma delas por difamação, 20 milhões a cada uma por angústia emocional e 75 milhões em danos punitivos.

Vale lembrar que, Giuliani foi o responsável por liderar os esforços legais de Trump para anular os resultados das eleições. Ele publicou um vídeo acusando falsamente Freeman e Moss de fraude durante a contagem de votos, além de diversas outras afirmações infundadas sobre elas.

Portanto, a insolvência de Giuliani representa mais um capítulo na tumultuada saga política dos Estados Unidos. Além das implicações financeiras para o ex-advogado de Trump, essa história também tem impactos mais amplos na política e nas controvérsias em torno das eleições de 2020.

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