Erro no resgate de reféns: Soldados israelenses serviram no mesmo edifício onde três reféns foram mortos por engano na Faixa de Gaza.

Recentemente, soldados israelenses entraram em um edifício na Faixa de Gaza, onde ouviram gritos de socorro de três reféns e, por um erro terrível, acreditaram que fosse uma armadilha do Hamas. Cinco dias depois, esses reféns foram mortos a tiros pelos próprios soldados, que receberam ordens para não atirar, mas acabaram matando os três prisioneiros.

Os relatórios da investigação do Exército de Israel, divulgados na última quinta-feira (28), detalham a trágica série de eventos que levaram à morte dos reféns. No dia 10 de dezembro, soldados entraram em um edifício e ouviram gritos de “reféns” e “socorro”, mas pensaram que era uma armadilha e se retiraram do local. Mais tarde, cinco combatentes do Hamas que vigiavam os reféns morreram em uma operação militar israelense para retirá-los do imóvel.

Cinco dias depois, os soldados atiraram nos reféns acreditando que fossem ameaças, matando dois deles imediatamente. O terceiro foi baleado mesmo após os comandantes pedirem para que não atirassem. A investigação concluiu que os reféns “provavelmente” fugiram depois de serem liberados.

Essa tragédia resultou em críticas ao Exército de Israel, com o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa do país declarando que o exército falhou em sua missão de resgatar os reféns. Ele enfatizou que os tiros contra os três prisioneiros “poderiam ter sido evitados”. As vítimas, Yotam Haim, Samer al-Talalqa e Alon Lulu Shamriz, foram sequestradas durante um ataque do Hamas no sul de Israel em outubro.

A triste história continua a desdobrar-se com relatos de um drone do exército israelense registrando “SOS” e “socorro, três reféns” no local onde os prisioneiros foram mortos. O comunicado oficial ressalta que o Exército fracassou em sua missão de resgatar os reféns. Essa série de eventos desencadeou uma intervenção militar de Israel na Faixa de Gaza, um território controlado pelo Hamas desde 2007.

O trágico desfecho dessa lamentável história levanta questões sobre as práticas e protocolos do Exército de Israel, bem como as implicações mais amplas do conflito em andamento na região. A investigação continua a lançar luz sobre os eventos que levaram à morte dos três reféns e suas implicações para o futuro do conflito na Faixa de Gaza.

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