De acordo com a ação judicial, Kathleen teria perdido renda por causa do tratamento odontológico e sofreu “dor e sofrimento, constrangimento, sofrimento emocional e desfiguração”. Durante a visita ao consultório, ela teria recebido quatro tratamentos de canal, oito coroas dentárias e 20 obturações.
Segundo o relatório, o advogado de Wilson não respondeu para mais comentários e Molldrem também não se pronunciou sobre o caso.
Após a última consulta com Molldrem em julho de 2020, Wilson foi várias vezes a outro consultório odontológico, Lake Minnetonka Dental em Wayzata, Minnesota, para ser tratada devido à perda de restaurações dentárias e cáries recorrentes.
A equipe jurídica de Wilson contratou o dentista Avrum Goldstein, de Naples, na Flórida, para revisar seu trabalho odontológico e fornecer uma opinião especializada. O relatório identificou várias violações cometidas por Molldrem, inclusive ao tentar restaurar todos os dentes em uma única visita, além de ter fornecido quantidades de anestesia bem acima da dosagem recomendada.
O processo de Kathleen Wilson está pedindo mais de US$ 50 mil por danos. A American Dental Association não quis comentar o caso e afirmou que os dentistas devem usar o seu melhor julgamento profissional em todas as decisões de tratamento, destacando a importância da segurança e do conforto do paciente.
É importante ressaltar que a desfiguração e os ferimentos causados pela negligência do dentista geraram um processo judicial que ainda não obteve um desfecho. A busca por justiça e indenização por danos é um direito previsto na lei para pacientes que se sentem lesados após procedimentos médicos ou odontológicos. Aguarda-se, portanto, a decisão judicial a respeito do caso, que pode ter desdobramentos significativos para a área da odontologia e para o sistema legal dos EUA.