Entre os grupos que entraram na mira do governo, destacam-se Águilas, ÁguilasKiller, Ak47, Caballeros, Oscuros, ChoneKiller, Choneros, Corvicheros, Cuartel de las Feas, Cubanos, Fatales, Gánster, Kater Piler, Lagartos, Latin Kings, Los p.27, Los Tiburones, Mafia 18, Mafia Trébol, Patrones, R7 e Tiguerones.
Uma operação policial em maio resultou na prisão de 16 integrantes da facção “Los Tiburones” no sul de Guayaquil. A quadrilha é conhecida pela orquestração de sequestros e assaltos, com o uso de armas sofisticadas.
Já os “Los Corvicheros” foram julgados recentemente por tentativa de homicídio contra um grupo de policiais em um tiroteio que ocorreu no ano passado em um bairro conhecido como “Las Siete Puñaladas”. Segundo a polícia local, a gangue é dedicada à venda de drogas, assaltos e roubos de veículos.
Quanto ao Cuartel de Las Feas, a polícia identifica a área de atuação do grupo como uma das mais violentas de Guayaquil, com uma pessoa assassinada a cada 48 horas. O grupo é conhecido por cometer crimes com extrema violência.
Apesar da ordem para neutralizar as organizações criminosas, as operações militares devem respeitar o Direito Internacional Humanitário e os direitos humanos. A nova determinação se junta ao estado de exceção declarado, que inclui um toque de recolher obrigatório e concessão de poderes às Forças Armadas para auxiliar a polícia no patrulhamento das ruas.
O cenário de violência é resultado da fuga de José Adolfo Macías Villamar, conhecido como Fito, da maior facção criminosa do Equador, a Los Choneros. Assim, o Equador deixou de ser uma ilha de paz para se tornar um forte de guerra às drogas. No ano de 2023, mais de 7,8 mil homicídios e 220 toneladas de drogas apreendidas foram registrados, colocando a nação em uma situação de crise.