O congressista republicano Mark Green criticou duramente Mayorkas, alegando que ele foi o “artífice da devastação”, destacando que, desde que assumiu o cargo, mais de 8 milhões de migrantes ilegais foram detidos, a maioria proveniente da fronteira com o México. Green ainda afirmou que o secretário abusou de sua autoridade e colocou os americanos em risco, além de citar os altos custos em dólares provenientes da crise.
Os republicanos argumentam que a crise na fronteira é uma das maiores preocupações do país e que Mayorkas falhou em suas funções. No entanto, os democratas se defendem, considerando a tentativa de impeachment uma “farsa” e “política pura e dura”, citando estratégias pensadas para chamar a atenção durante o período eleitoral.
Mesmo com as acusações, Mayorkas confirmou que o elevado número de imigrantes representa um desafio, mas ressaltou que a questão não é exclusiva dos Estados Unidos e que são necessárias soluções regionais para resolver o problema. Ele também refutou as alegações de que o Departamento de Segurança Nacional não está fazendo cumprir as leis do país, afirmando que estão fazendo tudo o que é possível dentro de um “sistema quebrado”.
A questão do impeachment de Mayorkas se tornou um campo de batalha entre democratas e republicanos, com diferentes visões e interesses envolvidos. Resta aguardar os desdobramentos dessa discussão, que poderá influenciar o cenário político dos Estados Unidos em um ano crucial para o país. Quanto a abertura do processo, algumas variantes estão sendo analisadas e avaliadas por especialistas em direito constitucional.