Esse vulcão tem apresentado muita atividade nas últimas semanas e neste domingo entrou novamente em erupção por volta das 6h21, horário local, lançando cinzas vulcânicas a uma altura de 1.300 metros acima da cratera.
As autoridades do Centro de Vulcanologia e Mitigação de Riscos Geológicos (PVMBG) emitiram um alerta para as pessoas que vivem nas proximidades do vale ou das margens do rio sob o Monte Marapi devido ao risco de inundações decorrentes de possíveis fluxos de lava durante a estação chuvosa.
Até o momento, mais de 150 pessoas foram retiradas da área afetada pela erupção. O nível de alerta foi elevado para o nível 3 na última terça-feira, sendo estabelecido um perímetro de segurança com um raio de 4,5 quilômetros ao redor da cratera. As autoridades também se preveniram distribuindo máscaras de proteção e preparando postos de saúde para atender a população local e evitar infecções respiratórias causadas pelas cinzas vulcânicas.
Não é a primeira vez que o Monte Marapi causa preocupações. Em dezembro, 23 excursionistas perderam a vida após uma erupção do vulcão, e semanas depois um paciente faleceu no hospital.
A Indonésia está localizada no Anel de Fogo do Pacífico, uma região caracterizada por intensa atividade vulcânica e sísmica devido ao encontro das placas continentais. O país conta com cerca de 130 vulcões ativos, o que gera muita preocupação por parte das autoridades e da população local.
Além do Monte Marapi, outro vulcão indonésio, o Lewotobi Laki-Laki, que está localizado na ilha das Flores, no leste do país, também entrou em erupção recentemente e levou as autoridades a decretarem um alerta máximo na região.
Esses eventos destacam a importância de um monitoramento contínuo e de medidas preventivas para garantir a segurança da população diante da constante ameaça de erupções vulcânicas.
