Haley está visando conquistar o apoio de republicanos moderados e indecisos. Ela tem feito comícios em pequenas cidades, como foi o caso de Rochester, para garantir que sua mensagem alcance o maior número possível de eleitores antes do dia da votação. A candidata também já começa a contabilizar apoios importantes. Larry Hogan, governador republicano de Maryland, é um de seus apoiadores e ele prevê uma “batalha verdadeira” em New Hampshire para evitar uma vitória de Trump.
No entanto, no passado, Nikki Haley ficou em terceiro lugar nas primeiras primárias republicanas realizadas em Iowa. Isso levanta a pressão sobre ela para garantir uma boa performance em New Hampshire e se apresentar como principal candidata a enfrentar Trump.
Além disso, ela precisa tranquilizar seus doadores. Segundo informações, se não vencer em New Hampshire ou pelo menos se posicionar bem, eles podem virar as costas para ela. O empresário Andy Sabin, que arrecada dinheiro para os pré-candidatos, declarou à CNBC que a montanha que Haley tem que escalar é enorme.
Nikki Haley também tem sido alvo constante de Donald Trump, que a critica e promove teorias de que ela conta com democratas e liberais para se infiltrarem em suas primárias republicanas.
Essa intensa disputa faz parte da corrida pela indicação republicana, que será formalmente encerrada em julho, durante a convenção do partido conservador. Enquanto isso, a postulante concentra suas atenções e esforços em New Hampshire, uma conquista em que poderá mudar o rumo de sua campanha e garantir seu lugar nas eleições presidenciais. Agora, caberá ao voto popular decidir qual rumo a candidatura de Nikki Haley tomará.
