Menezes enfatizou que o museu terá a “cara do Brasil” e contemplará a história da democracia no país, além de abordar temas como a escravidão e a relação com os povos indígenas. Ela ressaltou que a intenção é proporcionar um ambiente de acolhimento e reflexão sobre esses acontecimentos, conectando-se com outras manifestações democráticas existentes no Brasil.
Por sua vez, a presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Fernanda Castro, revelou que as obras de construção do Museu da Democracia, que será instalado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, devem começar em 2025, com um investimento de R$ 40 milhões do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Ela também anunciou a abertura de um repositório digital do museu, que visa sistematizar e difundir um catálogo de memória e coleções da sociedade civil sobre a democracia contemporânea no país.
A plataforma virtual também inclui uma exposição sobre a resistência contra os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, além de um formulário para a sociedade opinar sobre o que espera do novo museu. Castro enfatizou a importância de dialogar com a sociedade sobre o museu e suas ações até o início da construção física em 2025.
Além disso, a ministra Margareth Menezes informou que o governo planeja inaugurar 118 novas salas de cinema em todo o país, com financiamento da Agência Nacional de Cinema (Ancine) e do Fundo Setorial do Audiovisual. Ela resclareceu que essa ação visa expandir o parque de exibição da produção cinematográfica brasileira.
A ministra destacou que o Instituto Brasileiro de Museus está focado na participação social e anunciou a realização do Fórum Nacional de Museus, que será realizado em agosto deste ano em Fortaleza, com programação aberta à sociedade. A intenção é reunir instituições culturais e promover ações para discutir orçamento e ações para os museus.
