Como resultado do incidente de 5 de janeiro, os reguladores de segurança dos EUA determinaram que todos os aviões Max 9 permanecessem em terra, após o ocorrido que deixou um buraco na lateral de um jato e forçou um pouso de emergência, apesar de não ter havido feridos graves. Segundo Minicucci, a qualidade de fabricação da Boeing tem sido alvo de escrutínio profundo, não somente por parte dos reguladores, mas também dos clientes e da própria fabricante de aviões.
Este não é um problema exclusivo da Alaska Air, já que a United, outra grande operadora do modelo Max, também realizou inspeções em algumas aeronaves, aguardando deliberações finais da Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA e da Boeing antes que os aviões possam voar novamente. O CEO da United, Scott Kirby, expressou suas frustrações com a administração da Boeing, segundo a Bloomberg.
Por sua vez, a Boeing “lamenta profundamente a perturbação significativa” causada a clientes, funcionários e passageiros das companhias aéreas, e afirmou que está tomando medidas em um plano abrangente para trazer os aviões de volta ao serviço com segurança, além de melhorar seu desempenho de qualidade e entrega. As inspeções levam cerca de 10 horas por porta, e assim que a FAA emitir um parecer final, serão necessários vários dias para concluir as mesmas e começar a pilotar os aviões.
O CEO da Boeing, Dave Calhoun, tem encontros marcados com senadores em Washington para tratar do assunto, segundo pessoas familiarizadas com as reuniões. Esse é um problema que exige medidas rápidas e eficazes, a fim de garantir a segurança dos passageiros e a confiabilidade das aeronaves. Portanto, as empresas envolvidas esperam soluções concretas e eficientes para resolver o problema e retomar a operação desses aviões com a maior brevidade possível.