Além disso, o estado teve 1.441 registros de dengue, sendo que já foram confirmadas duas mortes este ano pela doença: uma mulher de 98 anos, em Itatiaia, e um homem de 33 anos, em Mangaratiba. A taxa de positividade para dengue nos exames feitos pelo laboratório estadual Lacen oscilou de 35% para 33%. Apenas na terceira semana epidemiológica do ano (entre 14/01 a 20/01), foram processados 4.464 testes, mais do que em qualquer outra semana de 2023.
A secretária estadual de Saúde, Claudia Mello, demonstrou preocupação com o cenário atual, afirmando que o crescimento tão forte no início do ano é atípico e preocupante. Ela ressaltou que historicamente os casos costumam aumentar no fim do primeiro trimestre e caem a partir de maio ou junho. No entanto, os números estão continuam subindo rapidamente.
Os dados estaduais revelam uma preocupação com o rápido avanço da dengue em cidades menores e mais próximas aos estados de Minas Gerais e São Paulo. Na Região Serrana, o número de casos está 14 vezes acima do esperado para o período, na Metropolitana (Capital e Baixada Fluminense), dez vezes maior. Já na Baía de Ilha Grande e no Centro-Sul Fluminense, são nove vezes mais casos do que o esperado.
Além disso, dos 92 municípios fluminenses, 14 apresentam taxa de incidência acima de 500 casos por 100 mil habitantes. A situação requer atenção e ações por parte das autoridades de saúde para conter o avanço da doença e proteger a população.